About Me

header ads

Para que tantos partidos?


Sebastião Lobo (Almenara-MG)

Nos Estados Unidos, que ainda são o berço da liberdade universal e país de primeiro mundo, há séculos que só existem dois partidos políticos: o Republicano e o Democrata.
Tudo bem. Brasil é Brasil. Estados Unidos são Estados Unidos. Cada país com seus costumes e suas tradições.

Há porém que se convir, por exemplo, que todo o Direito Brasileiro fundamentou-se no romaro que lhe serviu de modelo. E este Direito tem funcionado bem? Aí é que são elas. De sã consciência não se pode afirmar que isso tenha acontecido ao longo do tempo. Onde não há sociedade séria e comprometida lei alguma funciona bem e tem uma aplicação equânime.

Sabe-se que o Brasil é o país que mais tem leis no mundo e onde as leis são mais desrespeitadas porque são parcialmente cumpridas e as vezes nem isso.

Já com relação a legislação Eleitoral não se pode dizer a mesma coisa. Não se sabe exatamente qual foi a sua fonte de inspiração. Sabe-se apenas que ela vem, por si mesma se aprimorando ao longo do tempo. E ás vezes regredindo ao permitir o surgimento de tantas agremiações políticas, os chamados partidos nanicos, na sua maioria sem nenhuma representatividade a nível de Congresso Nacional.

Por não terem representatividade, estes partidos falando ou deixando de falar é a mesma coisa. Para chamar a atenção a qualquer custo, alguns deles, através de seus representantes soltam os cachorros contra a ladroagem atual e farpas é que não faltam contra o governo.

Acesso ao horário gratuito eleitoral? Só uns míseros minutinhos para dizerem o nome da sigla partidária e o que pretendem.

E dinheiro para campanha eleitoral? Só uma merreca e... mais nada.

Na verdade a proliferação dos pequenos partidos que gravitam entorno dos grandes, é jogar o dinheiro público fora. Parece até que a legislação eleitoral está brincando com isso.

Aprimorar os partidos políticos existentes e não criar mais é que seria o correto. Parece até que o Brasil que vive o maior sufoco econômico está por cima da carne seca e não de pires na mão como está acontecendo.


                                    *Sebastião Lobo é jornalista, advogado, escritor, autor de livros e membro honorário da Academia de Letras de Teófilo Otoni


Postar um comentário

0 Comentários